A DMS é uma instituição que tem um bom tempo de mercado, então é comum acontecer a seguinte situação: Um professor ou outro profissional decidir se ausentar de suas atividades e passar a ser substituído por um colega ou outro profissional. Normal, né? Afinal, as pessoas recebem outras propostas ou decidem seguir por outros caminhos, e tudo bem. A DMS sempre mantém contato e deseja muita sorte para os membros da família que agora vão brilhar em outros lugares ou de formas diferentes. Porém, em alguns casos, isso gera uma movimentação bem desnecessária.
Quando um profissional liberal é contratado, de fato estamos mais vulneráveis as possíveis consequências de uma situação como essa. No caso de uma instituição (como a escola, por exemplo) esse não deveria ser um problema, afinal, quando um profissional entra na equipe , ele recebe um treinamento específico para que passe a ensinar o conteúdo do qual é especialista, dentro do método da escola, isso quer dizer que temos espaço para a individualidade, mas dentro de um “Padrão DMS”. Como gostamos de falar, o “Jeitinho DMS de fazer as coisas”. Sendo assim, um cliente não é aluno deste ou daquele profissional, mas sim da escola e isso garante a qualidade e a continuidade do ensino e dos resultados desejados, isso independente da pessoa que esteja ministrando as aulas ou fazendo o atendimento naquele momento.
A afinidade é uma questão legítima, pode acontecer de um professor ser mais querido por um aluno do que outro, isso faz parte da personalidade do ser humano, o que não pode acontecer – até por uma questão de treinamento e qualificação pessoal, já que estamos sendo formados para o mercado de trabalho, onde atitudes como essa são reprováveis – é haver o famigerado “Apego Profissional”.
Você já tinha ouvido falar deste termo?
O Apego Profissional se dá quando colocamos na cabeça que um profissional é o melhor, único, insubstituível e incomparável dentro de uma ótica excludente aos demais. Quando você tem apego por um profissional em especifico, de certa forma você rebaixa todos os outros. Ter afinidades é normal, mas também é importante respeitar o trabalho das demais pessoas e confiar na seleção e treinamento feito pela instituição, pois é para isso que estamos aqui. Além disso, cada profissional vai contribuir com seus atributos, trazendo diversidade e inúmeros benefícios a uma turma ou sala de aula.
Neste aspecto também é importante refletir sobre o “Preconceito e Estereótipos Profissionais”.
Você já deve ter escutado alguém dizer: fulano tem “cara de médico” ou que tal pessoa “parece advogado” ou que ciclano “come como pedreiro” ou aquela ali “leva jeito para professora” e por aí vai... Enfim, tantos estereótipos que acabam sendo reforçados na sociedade e que não fazem sentido, pois o que torna uma pessoa um profissional de qualidade ou não, não é sua aparência, mas sim seu preparo, responsabilidade, qualificação e comprometimento com o trabalho que realiza. Então temos que tomar muito cuidado com isso e não permitir que nossos pré-conceitos acabem por desqualificar pessoas antes mesmo de conhecê-las direito.
Fora isso, é comum ouvirmos frases como: “Nossa, mas você vai cobrar esse valor, sendo que não demorou quase nada para realizar a tarefa” ou “Fez tão rapidinho e vai cobrar este preço?”. Quando um profissional tem agilidade em seu trabalho, geralmente significa que ele já dedicou anos de sua vida a esta função, investiu tempo e dinheiro para chegar a um nível de excelência que vai servir à comunidade e merece ser remunerado adequadamente por isso. Então procure não desvalorizar as pessoas e nem pedir favores de graça em torno daquilo que é fonte de renda de um profissional.
Por último, mas não menos importante (e fazendo referência a uma música bem popular), é preciso dizer que o trabalho dos outros não é “Presentinho de Deus”.
É claro, todas essas questões necessitam de bom senso, mas são demandas profissionais muito importantes que você aprende em um curso de formação aqui na DMS, por exemplo. Claro, se você estiver atento também vai notar o reflexo disso na sua vida de modo geral.
E aí. Você já tinha pensado sobre isso? Comenta aí em baixo o que você achou da reflexão.
Tenha bons estudos e até a próxima!
Josiane Scharneski