Inteligência Emocional 

 

Talvez você já tenha ouvido falar disso, mas ficará surpreso sobre como esse conceito pode fazer a diferença na sua vida pessoal e profissional, na verdade somos influenciados mais do que imaginamos por aspectos que não estamos acostumados a prestar atenção. Segundo Daniel Goleman, que é o principal defensor da propagação do ensino de Inteligência emocional no mundo: Somente 20% do nosso sucesso está ligado a nossa inteligência “Quoeficiente Intelectual” (Q.I), os outros 80% estão relacionados ao “Quoeficiente Emocional” Q.E, e isso aparece também nas principais causas de demissão no mundo coorporativo, muito mais ligadas a falta de habilidade com trabalho em grupo, agilidade e tomada de decisões assertivas, da falta de capacidade intelectual propriamente dita.

            A vida acontece no agora, por isso é tão prejudicial vivermos no passado em torno de traumas e frustrações, sejam elas consciente ou não (depressão). Ou então viver muito preocupado com as coisas do futuro (ansiedade). Pois o momento decisivo se dá nas situações em que temos que pensar rápido e escolher com perfeição equilibrando nossos impulsos, emoções e deveres racionais. O encontro disso tudo e o resultado obtido no presente momento é que definem nosso nível de Q.E.

            Mas o que nos faz decidir? Todos nós temos um “Padrão de pensamento repetitivo”. que está enraizado em nós e foi construído ao longo do tempo através de tudo que nos ensinaram, que lemos ou aprendemos, (maneira formal) e também através dos exemplos que notamos, dos comportamentos que presenciamos, até as músicas que escutamos (maneira informal) criam em nós um padrão, que será resgatado pelo nosso cérebro para saber o que fazer. Isso também é trabalhado nas práticas de Programação Neuro Linguística (PNL), é importante identificar quais são esses padrões e o que os alimentam, para que não nos auto - sabotemos.

            Segundo Mario Sergio Cortela, professor e filosofo brasileiro; diz que os jovens estão chegando no mercado de trabalho “mal educados” e com isso ele não quer dizer “mal escolarizados”, mas refere-se as capacidades emocionais que estão em deficiência. A boa notícia é que o Quoeficiente Emocional pode ser aprendido e aprimorado, assim como aprendemos matemática na escola, por exemplo. Inclusive algumas escolas dos EUA e do Brasil, mais timidamente, já estão incorporando a sua grade curricular disciplinas voltadas para esse tema. Para isso, listamos 7 dicas que vão ajudar muito:

  1. AUTO RESPONSABILIDADE: Saiba que tudo que acontece com você é unicamente SUA responsabilidade, quando algo dá errado é importante medir que escolhas o levaram até esse resultado e avaliar o que sentiu, o que aprendeu e principalmente como isso pode te transformar para melhor na próxima situação.
  2. NÃO PROCRASTINAR: Essa palavra significa deixar para depois aquilo que poderia fazer já. Isso tem a ver também com importante movimento de sair da zona de conforto, pois tudo que desejamos, geralmente, não está, ainda, ao alcance de nossas mãos, é preciso que tomemos impulso e busquemos o que queremos sem cair nas armadilhas do comodismo.
  3. PROPÓSITO E OBJETIVO DE VIDA: É muito importante conhecer nossos talentos, mas as vezes precisamos decidir se isso será um hobby ou se podemos investir nisso como profissão. Alguns ramos estão com o mercado de trabalho extremante saturado, e precisamos ser práticos, pois ganhar dinheiro é um fator importante. Então o que é mais importante: fazer o que gosta, ou ter uma vida confortável? Não existe resposta certa, pois nem sempre é possível ter os dois ao mesmo tempo, cada pessoa tem as suas prioridades, mas seja sincero consigo mesmo e tome uma decisão consciente.
  4. GERENCIE SUA MENTE: Você escolhe sua realidade através dos pensamentos e sentimentos recorrentes. Então escolha seus pensamentos com cuidado.
  5. SEJA OBJETIVO: Sonhar é importante, mas o mundo é de quem realiza primeiro, tenha metas e escreva as atitudes que vai precisar adotar a partir de hoje para alcançá-las. Ter por perto pessoas inspiradoras pode ajudar.
  6. MELHORIA CONTÍNUA: Mapeie os aspectos que considera importante na sua vida. Que podem ser: Profissional, amoroso, espiritual, familiar, financeiro, por exemplo, e não tenha medo de feedback, avaliar com sinceridade cada um desses pilares, vai ajudar a identificar onde e como precisa melhorar, e sempre dá para melhorar, essa história de “se melhorar estraga” é um mito que precisa ser derrubado.
  7. VEJA O LADO BOM DA VIDA: Parece clichê, mas é verdade. Alguém positivo, com senso crítico treinado para o crescimento sempre será melhor visto do que uma pessoa que só reclama de tudo e não apresenta sugestões de melhoria.

 

Essas dicas precisam ser estudadas e a mudança deve acontecer devagar, mas podemos dizer que essas habilidades de cunho emocional farão a diferença onde quer que esteja e enquanto a inteligência é fundamental para conseguir um emprego, é um emocional treinado que o ajudará a crescer na profissão.